segunda-feira, 6 de agosto de 2012

“As flores caem junto a uma brisa fraca e o sol se põe lentamente, 
eu olho pro celular e nem um sinal de você e então minha euforia se vai, 
as verdades em relação a ti começam a aparecer e eu fico surpresa por
 ter pensando coisas que não eram pra ser sonhadas. Pensando bem você 
era diferente dos outros, sempre foi. Nunca na minha vida toda ninguém 
nunca me fez entrar no mar devido ao meu medo dos tubarões mais você
 conseguiu, e levou o meu medo embora, junto com meu coração.
 Eu lembro-me daquele último verão que passamos juntos, aprendi
 tanto com você, eu amei tanto você, foi naquele longo dia de verão 
que eu tive a certeza que estava pronta para entregar meu coração
 à você, para me entregar pra você. E a partir daí você começou a 
aparecer em meus sonhos, meus planos, eu passei a querer estar em
 teus braços todo dia, toda hora, eu te amei, te amei como nunca
 amei ninguém, mas então você me magoou como nunca ninguém me magoou.
Eu chorei tanto, chorei várias noites antes de dormir, só por você, 
pensando em como você pôde me trocar, como você pôde ter esquecido tudo 
o que tivemos, esquecido do nosso amor, esquecido de mim. Mas então eu
 passei a consolar a mim mesma dizendo que você voltaria, que um dia 
você iria entrar pela porta da minha casa ou ligar para o meu celular 
dizendo que ainda me amava, que me queria de volta. Mas aqui estou, 
depois de tanto tempo, com meu celular sem sinal de ti, a porta de
 casa fechada, e meu coração ardendo em dores por uma amor que 
nunca mais terei. E aqui desolada entre meus passos tortos tento 
colocar dentro da minha cabeça que talvez deva ser melhor assim.”

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